[...] e
continuou aqueles suspiros profundos, misturado com um sonoro ''ahhhh''
repetitivo.
Em plena noite fria de um Domingo, bate-me uma tediosa tristeza, que restringe-me de gozar de um mundo todo ao redor, mesmo não enxergando, sabendo apenas que ele está lá, em algum lugar, colorido e sorridente, distinto de mim, que encontro-me neste cenário de cores neutras, reflexo das entranhas bipolares que há dentro de mim.
"[...]Eu não tinha nada a dizer
Em plena noite fria de um Domingo, bate-me uma tediosa tristeza, que restringe-me de gozar de um mundo todo ao redor, mesmo não enxergando, sabendo apenas que ele está lá, em algum lugar, colorido e sorridente, distinto de mim, que encontro-me neste cenário de cores neutras, reflexo das entranhas bipolares que há dentro de mim.
"[...]Eu não tinha nada a dizer
E eu me perdi no nada dentro de mim...
Não sou a única pessoa com essas coisas em mente..
- Dentro de mim -
Todo o vazio que as palavras revelaram
É a única coisa real que me resta para sentir...
Simplesmente preso, vazio e sozinho...
Eu quero me curar, eu quero sentir
O que eu achei que nunca fosse real
Eu quero deixar ir essa dor que segurei por tanto tempo...
Eu nunca serei nada, até que eu me separe de mim
[...]"
Nestes momentos, em que necessito de algo, a música, ela fala por mim, melhor que eu, e deixa o obscuro mais claro... No literal, no momento.
Gostaria não sentir-me incapaz de livrar-me de tudo isto. Queria que o
chimarrão que me encontro tomando, levasse tudo embora, com o calor de sua
água. E se fosse real, desejaria que outro calor, me livra-se de tudo isto,
esta noite, tanto mentalmente como fisicamente.
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