Queria dizer que o que quero, não se diz, se sente.
O que eu sinto não se controla, todavia não se deixa
transportar livremente.
Quando me deixo livre flutuando pelos corretores do bosque
dos sentimentos;
Fecho os olhos, bato nas paredes, erro a direção, me perco
dentro do que há ali, aqui dentro.
E aqui dentro, quando o pôr do sol se vai, a energia não
repõe a luz, a lanterna de emergência some;
Não há visão, há intuição. E tão bugada quanto um GPS sem sinal
do satélite,
Não consigo discernir o que sinto, por não poder ter
conhecimento de tudo que se passa aqui, ali, em toda minha volta.
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